Quando me amei de verdade | Um poema para nos inspirar em 2020

Quando me amei de verdade

 

Quando me amei de verdade,

Compreendi que em qualquer circunstância, estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem um nome… Auto-estima.

 

Quando me amei de verdade,

Pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.

Hoje sei que isso é… Autenticidade.

 

Quando me amei de verdade,

Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

 

Quando me amei de verdade,

Comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

 

Quando me amei de verdade,

Comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.

No início, a minha razão chamou a essa atitude egoísmo.

Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

 

Quando me amei de verdade,

Deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalómanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é… Simplicidade.

 

Quando me amei de verdade,

Desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Hoje descobri a… Humildade.

 

Quando me amei de verdade,

Desisti de ficar a reviver o passado e de preocupar-me com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

 

Quando me amei de verdade,

Percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é… Saber Viver!

 

Quem sabe, sabe… E Charles Chaplin sabia ao imortalizar esta versão livre do poema, cujo original é atribuído a Kim e Alison McMillen.

Que estas palavras nos guiem e nos inspirem neste 2020 em que agora entramos.

Feliz Ano Novo!!!